A geração Z agora entra como consumidora no mercado imobiliário, com hábitos de compra próprios. Saiba como se comporta essa nova geração quando o assunto é comprar imóvel.
De fato, a geração Z está envelhecendo. Com isso, ela começa a pensar sobre a possibilidade de comprar um imóvel próprio. Mas, para isso, alguns critérios importantes devem ser preenchidos.
A geração Z, nome dado aos jovens nascidos entre a segunda metade da década de 90 até o início de 2010, tem seus hábitos particulares e possui um foco muito maior no acúmulo de experiências de vida.
Por isso, quando uma pessoa dessa geração busca saber como morar em São Paulo, como se mudar para o interior e como comprar uma casa, ela busca certos detalhes que não estavam tão presentes nas gerações anteriores.
Para saber como é o comportamento dessa geração na hora de comprar o imóvel próprio, leia o artigo abaixo!
Vale notar, no entanto, que o panorama abaixo é apenas uma linha geral: é natural que pessoas dentro dessa geração não se encaixem completamente nos aspectos mencionados aqui.
Ambientes compartilhados
Ao contrário das gerações anteriores, a geração Z busca ambientes compartilhados e com facilidade de uso, em vez de ter preferência por possuir os seus próprios bens.
Por isso, uma família com pessoas dessa geração não se incomoda de ter um apartamento menor em troca de bons espaços compartilhados, como academia, piscina, sauna, playground, salão de festas e outros espaços.
Por um lado, há o benefício de ter à disposição esse tipo de espaço quando quiser. Por outro, existe a vantagem de não ter que cuidar da manutenção desses itens diretamente — tudo está incluso nas despesas de condomínio.
Além disso, há espaços em que é possível fazer contatos profissionais e socializar, como é o caso de espaços de coworking, cada vez mais comuns em novos empreendimentos.
Locais bem localizados e com variedade de serviços
Os jovens dessa geração preferem estar em imóveis bem localizados — ainda que, para isso, tenham que pagar um pouco mais ou optar por um lar um pouco menor.
Nesse sentido, ter fácil acesso a aplicativos de transporte, locais para deixar as bicicletas, facilidade de acesso a trem e metrô, além de mercados e restaurantes próximos ajuda na decisão de compra pelo imóvel.
Ou seja: o foco da gen Z agora não é mais ostentar ou morar em um local nobre, mas sim ter acesso a uma variedade de produtos e serviços e se beneficiar com a qualidade de vida que isso pode trazer.
Casas e apartamentos menores
Com menos membros na família, é natural que a necessidade por grandes espaços diminua. Por isso, os membros da geração Z costumam morar em casas e apartamentos menores do que os locais das gerações anteriores.
Além disso, muitas pessoas se casam mais tarde e preferem morar sozinhas por um tempo. Isso aumenta a demanda por pequenos apartamentos, kitnets e lofts em relação às décadas anteriores.
Por fim, é possível que fatores econômicos também impactem nesse sentido, como uma entrada mais tardia dessa geração no mercado de trabalho.
Conexão com internet de qualidade
Para a geração Z, a conectividade é fundamental. Por isso, uma das prioridades na hora de comprar um imóvel é a possibilidade de instalar uma conexão com a internet de qualidade.
Por isso, muitos empreendimentos já fazem parcerias com empresas de telecomunicações para oferecer uma conexão de internet de fibra óptica em sua infraestrutura.
Dessa forma, o usuário pode trabalhar de casa — algo muito comum nessa geração — e permanecer online nas redes sociais, além de fazer uso de seus streamings favoritos de vídeo e música.
Vale notar que mesmo cidades pequenas já se preparam para essa realidade 100% conectada, com diversas empresas menores do setor de telecomunicações aproveitando a demanda nessas regiões.
